A convite do Coletivo Dialogação, estou em visita a cidade mineira de Uberlândia, onde ontem fiz uma palestra bacana para estudantes da universidade federal, a UFU. E, como não podia deixar de ser, fui dar uma espiada na estação ferroviária, que está de pé, operacional, e sob o controle da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).
Fui bem recebido pelo chefe da estação, Leandro, e o supervisor, Saulo. Não tive autorização para adentrar o pátio de manobras, o que não chega a ser novidade, mas me permitiram fazer imagens no interior da estação, as quais compartilho com vocês. Segundo Leandro, um gaúcho que trabalhou por anos na America Latina Logística (ALL), há poucos dias a estação foi visitada por um tamanduá. O cerrado é a vegetação da região, e não é raro topar com estes animais pelo trecho, incluindo cascavéis.
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quinta-feira, 31 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
A ferrovia na visão do cartunista Angelo Agostini (1843-1910)
Hoje, em visita à Universidade do Estado do Rio de Janeiro, encontrei por acaso o velho companheiro de traço, o cartunista e pedagogo André Brown, que atua no grupo de pesquisa Linguagens Desenhadas da UERJ. Ele me mostrou exemplares encadernados da Revista Illustrada, datados de 1881 e 1884. Inestimáveis! A publicação, uma espécie de Pasquim do século XIX, traz fantásticas litografias de Angelo Agostini (1843-1910). Para saber mais sobre o artista, indico este link.
Tanto seu traço quanto sua crítica são visivelmente afiados. Um dos temas recorrentes de Agostini são os trens, representados como símbolo do progresso, e o estado brasileiro, representado por figuras indígenas. Compartilho com vocês uma minúscula parte desse importante material histórico.
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1881
1884
Tanto seu traço quanto sua crítica são visivelmente afiados. Um dos temas recorrentes de Agostini são os trens, representados como símbolo do progresso, e o estado brasileiro, representado por figuras indígenas. Compartilho com vocês uma minúscula parte desse importante material histórico.
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1881
1884
sexta-feira, 11 de março de 2011
Antigo túnel ferroviário vira lixão na zona portuária do Rio
O Governo do Estado do Rio apressou-se em instalar, no ano passado, uma Unidade de Polícia Pacificadora no Morro da Providência, primeira favela do Brasil, localizada na zona portuária. Mas a tão prometida cidadania de que falam as ONGs e a mídia ainda não chegou para seus moradores (se é que ainda vai chegar), já que nem mesmo o lixo é recolhido de um antigo túnel ferroviário, que fica bem embaixo do morro, ligando o pátio de manobras da Marítima com a Central do Brasil. Desativado há anos, o túnel transformou-se num verdadeiro lixão, como mostra essa foto que fiz na tarde de ontem. Uma ameaça à saúde pública, a céu aberto, pra quem quiser ver.
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Relógio da Central do Brasil
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-"Quando os ponteiros do relógio da Central se cruzarem à meia-noite, a ferrovia vai parar!"
Famosa frase de Batistinha, lendário líder sindical ferroviário, assassinado a tiros em 1993. Para saber mais: http://www.torturanuncamais-rj.org.br/medalhaDetalhe.asp?CodMedalha=161
-"Quando os ponteiros do relógio da Central se cruzarem à meia-noite, a ferrovia vai parar!"
Famosa frase de Batistinha, lendário líder sindical ferroviário, assassinado a tiros em 1993. Para saber mais: http://www.torturanuncamais-rj.org.br/medalhaDetalhe.asp?CodMedalha=161
terça-feira, 8 de março de 2011
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