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A estação ferroviária de Palmeira da Serra, quando a escravidão ainda vigorava no Brasil. A estação continua lá, até hoje, na Serra do Mar, entre os municípios fluminenses de Paracambi e Paulo de Frontin.
Meu amigo e fã ferroviário Eduardo Moreira, o "Dado DJ", autor do blog Trilhos do Rio, me enviou por correio eletrônico uma verdadeira preciosidade. Um arquivo PDF contendo fotos de um album produzido em 1881 sobre a Estrada de Ferro Pedro II. A coleção faz parte do acervo da Biblioteca Nacional . O arquivo pode ser visualizado nesse endereço: http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_iconografia/icon381909/icon381909.pdf
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Estações perdidas no interior da Paraíba
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Estação ferroviária de João Pessoa, na Paraíba, operada pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)
A convite do Coletivo Desentoca, formado por estudantes de Direito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), estive em João Pessoa para participar do 1º Festival Interdisciplinar de Arte, Sociedade e Cultura (FIASCU). Diga-se de passagem, graças a eles, foi a primeira vez em que pus os pés no nordeste brasileiro. Aproveitando, é claro, fui investigar algumas estações ferroviárias perdidas no tempo, citadas na página de Ralph Mennucci Giesbrecht, Estações Ferroviárias.
As estações em questão foram Paula Cavalcante, Cobé e Sapé.
A ferrovia paraibana começou a ser construída em 1880, com o início das obras da Estrada de Ferro Conde D´Eu, sendo que, no ano seguinte, foi inaugurado um trecho de 30km ligando a capital João Pessoa a localidade conhecida como Entroncamento, onde existe a estação de Paula Cavalcante. Esse trecho, de acordo com o guia de ferrovias do IBGE, era operado em 1956 pela Rede Ferroviária do Nordeste.
Na tarde de sexta-feira, dia 30 de setembro, peguei o trem da CBTU em João Pessoa e segui rumo ao município de Santa Rita. Trata-se de um dos raros trens de passageiros que funcionam no Brasil, que apesar dos parcos recursos, transporta diariamente uma média de 8 mil pessoas, com uma tarifa social de 50 centavos. Prova de que a União tem todas as condições de administrar um serviço essencial como o transporte de massa, sem lançar mão do argumento fajuto da privatização (como aconteceu com as linhas de subúrbio no Rio de Janeiro). Fiz um pequeno vídeo durante o percurso.
Ao chegar em Santa Rita, peguei um alternativo, como são conhecidos os taxis que fazem lotação, que me deixou próximo a ponte sobre o rio Paraíba. A ponte encontra-se interditada, devido a avarias em sua estrutura, provocadas por uma enchente. A travessia atualmente se faz de bote.
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Chegando do outro lado do rio, já no município de Cruz do Espírito Santo, fui de moto-táxi em busca das estações abandonadas, seguindo por uma rodovia completamente esburacada. Atravessamos uma outra ponte, essa ferroviária, também sobre o rio Paraíba. O trecho está desativado há anos mas, surpreendentemente, ainda existem trilhos e até brita.
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Eis as estações:
- Paula Cavalcante km184,0
A estação se localiza no entrocamento entre os ramais Recife,(PE)/Nova Cruz(RN) e Paula Cavalcante/Cabedelo, ambos da extinta Rede Ferroviária do Nordeste. No guia do IBGE consta como Paula Cavalcante mas no dístico da estação lê-se Paula Cavalcanti. Encontra-se abandonada. Seu pátio ainda mantém os desvios, cobertos de vegetação.
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- Cobé km186,0
Da estação, localizada numa pequena vila, tudo que sobrou foi a plataforma, escondida pelo mato, e o banheiro. Mas os trilhos continuam lá.
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- Sapé km199,0
Em Sapé também existem trilhos, porém nada mais existe da estação, nem rastro, só os moradores conseguem indicar o local, que fica no centro do município, no meio de uma avenida.
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Estação ferroviária de João Pessoa, na Paraíba, operada pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)
A convite do Coletivo Desentoca, formado por estudantes de Direito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), estive em João Pessoa para participar do 1º Festival Interdisciplinar de Arte, Sociedade e Cultura (FIASCU). Diga-se de passagem, graças a eles, foi a primeira vez em que pus os pés no nordeste brasileiro. Aproveitando, é claro, fui investigar algumas estações ferroviárias perdidas no tempo, citadas na página de Ralph Mennucci Giesbrecht, Estações Ferroviárias.
As estações em questão foram Paula Cavalcante, Cobé e Sapé.
A ferrovia paraibana começou a ser construída em 1880, com o início das obras da Estrada de Ferro Conde D´Eu, sendo que, no ano seguinte, foi inaugurado um trecho de 30km ligando a capital João Pessoa a localidade conhecida como Entroncamento, onde existe a estação de Paula Cavalcante. Esse trecho, de acordo com o guia de ferrovias do IBGE, era operado em 1956 pela Rede Ferroviária do Nordeste.
Na tarde de sexta-feira, dia 30 de setembro, peguei o trem da CBTU em João Pessoa e segui rumo ao município de Santa Rita. Trata-se de um dos raros trens de passageiros que funcionam no Brasil, que apesar dos parcos recursos, transporta diariamente uma média de 8 mil pessoas, com uma tarifa social de 50 centavos. Prova de que a União tem todas as condições de administrar um serviço essencial como o transporte de massa, sem lançar mão do argumento fajuto da privatização (como aconteceu com as linhas de subúrbio no Rio de Janeiro). Fiz um pequeno vídeo durante o percurso.
Ao chegar em Santa Rita, peguei um alternativo, como são conhecidos os taxis que fazem lotação, que me deixou próximo a ponte sobre o rio Paraíba. A ponte encontra-se interditada, devido a avarias em sua estrutura, provocadas por uma enchente. A travessia atualmente se faz de bote.
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Chegando do outro lado do rio, já no município de Cruz do Espírito Santo, fui de moto-táxi em busca das estações abandonadas, seguindo por uma rodovia completamente esburacada. Atravessamos uma outra ponte, essa ferroviária, também sobre o rio Paraíba. O trecho está desativado há anos mas, surpreendentemente, ainda existem trilhos e até brita.
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Eis as estações:
- Paula Cavalcante km184,0
A estação se localiza no entrocamento entre os ramais Recife,(PE)/Nova Cruz(RN) e Paula Cavalcante/Cabedelo, ambos da extinta Rede Ferroviária do Nordeste. No guia do IBGE consta como Paula Cavalcante mas no dístico da estação lê-se Paula Cavalcanti. Encontra-se abandonada. Seu pátio ainda mantém os desvios, cobertos de vegetação.
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- Cobé km186,0
Da estação, localizada numa pequena vila, tudo que sobrou foi a plataforma, escondida pelo mato, e o banheiro. Mas os trilhos continuam lá.
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- Sapé km199,0
Em Sapé também existem trilhos, porém nada mais existe da estação, nem rastro, só os moradores conseguem indicar o local, que fica no centro do município, no meio de uma avenida.
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