Fantástico artigo sobre ferrovias brasileiras, publicado em 11 de setembro de 1974 na revista VEJA (quando a publicação ainda não tinha virado o papel higiênico que é hoje) com o título "O Grande Desvio do Trem". Um presente do amigo Humberto Ferreira que divido com todos os leitores desse blog.
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sábado, 29 de maio de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
De volta ao trecho Niterói-Visconde de Itaboraí
Passei o dia de hoje acompanhando o trabalho de operários da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (CENTRAL) na ferrovia que liga os municípios fluminenses de Niterói e Visconde de Itaboraí, no trecho de Alcântara. A situação está ainda pior do que presenciei em 2008 (veja AQUI). O lixo, lama e entulho na linha estão em tal quantidade que precisam ser removidos com a ajuda de uma pá mecânica. Em certos trechos, como esse em frente ao condomínio Alcântara 2, mal se consegue localizar os trilhos. Não ví qualquer cooperação das prefeituras de Niterói e São Gonçalo para com a conservação da via.
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A visita a estação ferroviária de Alcântara, que se encontra abandonada, requer uma certa dose de atenção devido ao mato alto, lixo, e uma vizinhança, digamos, pouco recomendável.
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Já no bairro Jardim Catarina, residências erguidas a centímetros da linha colocam em risco seus moradores, o que faz com que o local seja conhecido pelos ferroviários como "Corredor da Morte".
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O abandono dessa ferrovia se explica pelo desprezo público ao longo dos anos.
Por falta de investimentos na compra de novas composições, toda vez que uma das poucas locomotivas enguiçava, o tráfego no ramal era interrompido por longos períodos. Bandidos então se aproveitavam da falta de movimento de trens para roubar trilhos. Isso juntamente com o despejo de lixo e entulho, tornou a ferrovia intransitável.
De qualquer modo, no final da semana passada, a Secretaria Estadual de Transportes anunciou a preparação da via para as obras da tão prometida Linha 3 do metrô, e a turma da via permanente está trabalhando para desobstruir o trajeto, o que será, sem dúvida alguma, pelas atuais condições da ferrovia, um trabalho sobre-humano. Vamos torcer pra que dessa vez a população de Niterói e São Gonçalo seja beneficiada com esse meio de transporte.
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A visita a estação ferroviária de Alcântara, que se encontra abandonada, requer uma certa dose de atenção devido ao mato alto, lixo, e uma vizinhança, digamos, pouco recomendável.
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Já no bairro Jardim Catarina, residências erguidas a centímetros da linha colocam em risco seus moradores, o que faz com que o local seja conhecido pelos ferroviários como "Corredor da Morte".
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O abandono dessa ferrovia se explica pelo desprezo público ao longo dos anos.
Por falta de investimentos na compra de novas composições, toda vez que uma das poucas locomotivas enguiçava, o tráfego no ramal era interrompido por longos períodos. Bandidos então se aproveitavam da falta de movimento de trens para roubar trilhos. Isso juntamente com o despejo de lixo e entulho, tornou a ferrovia intransitável.
De qualquer modo, no final da semana passada, a Secretaria Estadual de Transportes anunciou a preparação da via para as obras da tão prometida Linha 3 do metrô, e a turma da via permanente está trabalhando para desobstruir o trajeto, o que será, sem dúvida alguma, pelas atuais condições da ferrovia, um trabalho sobre-humano. Vamos torcer pra que dessa vez a população de Niterói e São Gonçalo seja beneficiada com esse meio de transporte.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
O Caminho de Ferro de Santiago
domingo, 9 de maio de 2010
Contrastes
Satã, o amor e as ferrovias
São quase seis da matina quando começo a escrever esta postagem, ouvindo a chuva cair lá fora. Há tempos eu queria digitalizar uma imagem para os leitores deste blog. Trata-se de uma ilustração da Enciclopédia Koogan Larousse de 1984.
Desde quando era garoto, eu tinha adoração por esta coleção. No apartamento de meu falecido tio Luis, em Juiz de Fora, costumava passar um tempão folheando os tomos daquela enciclopédia, apreciando as fotos e os desenhos que, mesmo em preto-e-branco, me fascinavam. Só fui conseguir comprá-la muitos anos depois, já adulto, num sebo, defasada. Mas foi como realizar um sonho de criança, digamos.
Hoje, na madrugada, eu que costumo trocar o dia pela noite, decidi passar no scanner a página cujo verbete "estrada-de-ferro" tem uma ilustração detalhada do aspecto geral de um pátio de manobras.
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Só depois de ver a imagem na tela do computador, é que fui perceber a assinatura do artista, no canto inferior direito, próximo ao mastro semafórico: Bentegeat.
Uma pesquisa rápida na Internet e descobri que se trata do ilustrador francês P. Bentegeat, que ao longo de sua carreira ilustrou diversas publicações, como por exemplo, um livro datado de 1960 com o sugestivo nome de "Satã e o Amor". O nosso bom francês quando não estava desenhando ferrovias para a Larousse, dedicava seu traço a voluptosas formas femininas. Ou la la!!!
Coisas que a gente só descobre na madrugada...
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Desde quando era garoto, eu tinha adoração por esta coleção. No apartamento de meu falecido tio Luis, em Juiz de Fora, costumava passar um tempão folheando os tomos daquela enciclopédia, apreciando as fotos e os desenhos que, mesmo em preto-e-branco, me fascinavam. Só fui conseguir comprá-la muitos anos depois, já adulto, num sebo, defasada. Mas foi como realizar um sonho de criança, digamos.
Hoje, na madrugada, eu que costumo trocar o dia pela noite, decidi passar no scanner a página cujo verbete "estrada-de-ferro" tem uma ilustração detalhada do aspecto geral de um pátio de manobras.
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Só depois de ver a imagem na tela do computador, é que fui perceber a assinatura do artista, no canto inferior direito, próximo ao mastro semafórico: Bentegeat.
Uma pesquisa rápida na Internet e descobri que se trata do ilustrador francês P. Bentegeat, que ao longo de sua carreira ilustrou diversas publicações, como por exemplo, um livro datado de 1960 com o sugestivo nome de "Satã e o Amor". O nosso bom francês quando não estava desenhando ferrovias para a Larousse, dedicava seu traço a voluptosas formas femininas. Ou la la!!!
Coisas que a gente só descobre na madrugada...
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quinta-feira, 6 de maio de 2010
Ferrovia 1 X Coturnos 0
Percorri cerca de 7 km nessa mais recente caminhada pela ferrovia da Serra do Mar em Paracambi, e durante o percurso, o coturno que ao longo de anos foi meu companheiro de aventuras, inclusive na Amazônia, acabou sucumbindo. Estranhamente, a sola do calçado simplesmente esfarelou.
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No passado as solas dos sapatos gastavam, mas parece que agora elas viram farelo. Enviei mensagem ao fabricante, Calf - Calçados e EPI's S/A (Calfesa), para obter maiores esclarecimentos mas até agora não obtive resposta. Já adquiri outro par de coturnos, desta vez da marca Arroyo. Vamos ver como estas novas botas se comportam diante da brita quente das ferrovias.
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No passado as solas dos sapatos gastavam, mas parece que agora elas viram farelo. Enviei mensagem ao fabricante, Calf - Calçados e EPI's S/A (Calfesa), para obter maiores esclarecimentos mas até agora não obtive resposta. Já adquiri outro par de coturnos, desta vez da marca Arroyo. Vamos ver como estas novas botas se comportam diante da brita quente das ferrovias.
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domingo, 2 de maio de 2010
Estação Engenheiro Gurgel, Paracambi (RJ)
sábado, 1 de maio de 2010
Ferrovia 90°
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