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Esse aviso lembra aos pedestres que cruzam a passagem de nível da estação ferroviária de Cambé, no interior do Paraná, o drama que recentemente marcou a cidade e seus habitantes. A ferrovia, como muitas pelo interior do Brasil, passa por dentro de Cambé e o pátio de manobras da estação localiza-se bem no centro da cidade, sem qualquer cerca, muro ou passarela. O trajeto para o Colégio Olavo Bilac onde Renata Clemente Viana (11 anos) e Brenda Rafaela Rossi Estabele (12 anos) estudavam é cortado pela ferrovia, e frequentemente a passagem é bloqueada pelos trens. No dia 3 de novembro de 2009, quando as duas jovens tentavam pular as composições rumo a escola, foram surpreendidas por um movimento brusco do trem, sendo atropeladas e mortas.
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Na passagem de nível da estação de Cambé, pedestres apertam o passo ao ver a aproximação do trem.
O trânsito de veículos e pedestres é constantemente suspenso por composições em manobras.
Diante dessa tragédia, a prefeitura se apressou em iniciar as obras de uma passagem subterrânea, há muito prometida e só agora desengavetada, mas a comunidade, que revoltada protestou em passeata pelas ruas de Cambé, quer mesmo é a remoção da ferrovia do perímetro urbano.
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Uma faixa de protesto dos moradores da região foi extendida na estação de Cambé.
Com o desprezo comum as concessionárias de serviço ferroviário, a América Latina Logística não se preocupou em procurar as famílias das vítimas. Nesse vídeo produzido por mim, em companhia do professor da Universidade Estadual de Londrina, Rozinaldo Antonio Miani, o pai de Renata, Josué Dutra, revela não ter recebido da ALL "nem mesmo os pêsames".
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Um comentário:
eu conheci a Renata ela era minha amigona moraava na minha rua e todo dia nós brincarvamos
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