Eu sou Carlos Latuff, cartunista e fã ferroviário. O propósito desta página é compartilhar com os internautas uma seleção das melhores imagens produzidas durante minhas expedições ferroviárias. Os registros aqui publicados podem ser reproduzidos pelos interessados, com tanto que para fins não-comerciais de informação, citando a fonte (por gentileza). Sou também colaborador do sítio www.estacoesferroviarias.com.br, de autoria do pesquisador Ralph Mennucci Giesbrecht, a página mais completa da Internet sobre estações ferroviárias brasileiras.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Projeto Estações Brasileiras

Marcelo Tomaz, fã ferroviário e filmmaker de Ribeirão Preto (SP), está realizando um projeto pessoal, que por enquanto é sem fins lucrativos, mas que no futuro pensa em buscar patrocínio. Trata-se de pequenos filmes, com no máximo 4 minutos, de antigas estações ferroviárias, um resgate histórico em vídeo. Esse trabalho pode ser visto em seu canal no You Tube: http://www.youtube.com/user/ESTACOESBRASILEIRAS#g/u

Trago aqui um destes filmes para apreciação de todos. Parabéns ao Marcelo pela iniciativa.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Fotos da Estrada de Ferro Pedro II, em 1881

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A estação ferroviária de Palmeira da Serra, quando a escravidão ainda vigorava no Brasil. A estação continua lá, até hoje, na Serra do Mar, entre os municípios fluminenses de Paracambi e Paulo de Frontin.

Meu amigo e fã ferroviário Eduardo Moreira, o "Dado DJ", autor do blog Trilhos do Rio, me enviou por correio eletrônico uma verdadeira preciosidade. Um arquivo PDF contendo fotos de um album produzido em 1881 sobre a Estrada de Ferro Pedro II. A coleção faz parte do acervo da Biblioteca Nacional . O arquivo pode ser visualizado nesse endereço: http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_iconografia/icon381909/icon381909.pdf

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Estações perdidas no interior da Paraíba

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Estação ferroviária de João Pessoa, na Paraíba, operada pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)

A convite do Coletivo Desentoca, formado por estudantes de Direito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), estive em João Pessoa para participar do 1º Festival Interdisciplinar de Arte, Sociedade e Cultura (FIASCU). Diga-se de passagem, graças a eles, foi a primeira vez em que pus os pés no nordeste brasileiro. Aproveitando, é claro, fui investigar algumas estações ferroviárias perdidas no tempo, citadas na página de Ralph Mennucci Giesbrecht, Estações Ferroviárias.

As estações em questão foram Paula Cavalcante, Cobé e Sapé.

A ferrovia paraibana começou a ser construída em 1880, com o início das obras da Estrada de Ferro Conde D´Eu, sendo que, no ano seguinte, foi inaugurado um trecho de 30km ligando a capital João Pessoa a localidade conhecida como Entroncamento, onde existe a estação de Paula Cavalcante. Esse trecho, de acordo com o guia de ferrovias do IBGE, era operado em 1956 pela Rede Ferroviária do Nordeste.

Na tarde de sexta-feira, dia 30 de setembro, peguei o trem da CBTU em João Pessoa e segui rumo ao município de Santa Rita. Trata-se de um dos raros trens de passageiros que funcionam no Brasil, que apesar dos parcos recursos, transporta diariamente uma média de 8 mil pessoas, com uma tarifa social de 50 centavos. Prova de que a União tem todas as condições de administrar um serviço essencial como o transporte de massa, sem lançar mão do argumento fajuto da privatização (como aconteceu com as linhas de subúrbio no Rio de Janeiro). Fiz um pequeno vídeo durante o percurso.



Ao chegar em Santa Rita, peguei um alternativo, como são conhecidos os taxis que fazem lotação, que me deixou próximo a ponte sobre o rio Paraíba. A ponte encontra-se interditada, devido a avarias em sua estrutura, provocadas por uma enchente. A travessia atualmente se faz de bote.

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Chegando do outro lado do rio, já no município de Cruz do Espírito Santo, fui de moto-táxi em busca das estações abandonadas, seguindo por uma rodovia completamente esburacada. Atravessamos uma outra ponte, essa ferroviária, também sobre o rio Paraíba. O trecho está desativado há anos mas, surpreendentemente, ainda existem trilhos e até brita.

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Eis as estações:

- Paula Cavalcante km184,0

A estação se localiza no entrocamento entre os ramais Recife,(PE)/Nova Cruz(RN) e Paula Cavalcante/Cabedelo, ambos da extinta Rede Ferroviária do Nordeste. No guia do IBGE consta como Paula Cavalcante mas no dístico da estação lê-se Paula Cavalcanti. Encontra-se abandonada. Seu pátio ainda mantém os desvios, cobertos de vegetação.

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- Cobé km186,0

Da estação, localizada numa pequena vila, tudo que sobrou foi a plataforma, escondida pelo mato, e o banheiro. Mas os trilhos continuam lá.

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- Sapé km199,0

Em Sapé também existem trilhos, porém nada mais existe da estação, nem rastro, só os moradores conseguem indicar o local, que fica no centro do município, no meio de uma avenida.

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

A ferrovia brasileira em 1971

Descobri no precioso acervo do Arquivo Nacional do Rio este video produzido pela Agência Nacional em 1971. De acordo com a ficha técnica, o filme mostra, em 20 minutos, o seguinte:

"Aspectos da estação Central do Brasil, RJ: plataformas, prédio, técnicos no controle de tráfego, etc; manutenção dos trilhos; tráfego de caminhões na rodovia Presidente Dutra; aspectos das ruas no centro da cidade, no Rio de Janeiro; Presidente Médici recebe embaixador não identificado no Palácio do Planalto; plataforma de estação de trem; aspectos de ruas no centro da cidade de São Paulo, viagem de trem (ferrovia Rio-São Paulo ?)http://www.blogger.com/img/blank.gif; chegada em estação."


Infelizmente, o código HTML fornecido por eles para ver o video aqui na página está com defeito. No entanto o video pode ser visto aqui: http://www.zappiens.br/portal/VisualizarVideo.do?_InstanceIdentifier=0&_EntityIdentifier=cgiPsLvUjtXxXnw-0iDKLGxIfaEgImK24atnA-FwaC5BVI.&idRepositorio=0

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Estação ferroviária de Concepción, Chile, epicentro do terremoto de 2010

Queridos amigos e amigas, me perdoem. Mais uma vez me encontro afastado do blog por conta das tantas charges que tenho feito quase que diariamente sobre os protestos no Egito e pelo mundo.

Mas não me esqueço de vocês.

Eis um pequeno vídeo que fiz durante rápida visita a estação ferroviária de Concepción, no Chile, em 25 de maio de 2011, quando conversei com ferroviários muito atenciosos, que me receberam na cabine de uma locomotiva. Um deles, o manobrador, me conta sobre o dia em que viu o desabamento de um edifício que fica próximo a estação. Concepción foi o epicentro de um violento terremoto que devastou regiões do Chile em 2010. Aproveitei para filmar tambem no interior do prédio.


terça-feira, 31 de maio de 2011

Locomotiva da FEPASA em Ventanas, Chile

Em visita a Ventanas, região costeira ao norte de Valparaiso, no Chile, na companhia de um padre ortodoxo muito bacana chamado Roger Suez, andei rapidamente pelo pátio ferroviário de uma instalação industrial. Como sempre, a entrada nos foi negada pela segurança (ha!), o que pra mim não significa muita coisa. Graças a um acesso que encontrei próximo a estrada, foi possível registrar imagens. Os ferroviários chilenos, sempre muito atenciosos, me convidaram a subir nesse magnífico Leviatã de aço e diesel da Ferrocarril Del Pacífico S.A.(FEPASA), a maior empresa ferroviária de transporte de carga de todo o Chile.

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Estação ferroviária de Valdivia, Chile

A convite da Federación Palestina de Chile me encontro neste país de belas montanhas, marcadas diferenças sociais e uma efervescência política que se traduz nos protestos cotidianos e grafites espalhados pelas ruas. Para que tenham idéia de meus dias aqui, essas são imagens feitas no meu SEGUNDO dia a capital, Santiago.



Bem, mas falemos de trens.
Na companhia da jornalista Yasna Mussa, cheguei hoje a charmosa cidade de Valdivia, localizada no centro sul do país, onde chove e faz frio. Antes de cumprir com minha agenda, aproveitei para visitar a estação ferroviária, por onde não transitam mais passageiros desde 1992. Pelo que me foi informado por um ferroviário, isso se deveu a algo parecido com o que aconteceu no Brasil, a erradicação de linhas pouco lucrativas.

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O pátio de manobras é grande, coberto de mato. Nas plataformas há carros de passageiros estacionados, alguns já bem deteriorados.

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Há composições puxadas por uma locomotiva a vapor muito bem cuidada. Este trem é conhecido como El Valdiviano e faz viagens turísticas semanais.

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Estação Ferroviária de Araguari, MG

Mais uma vez me encontro afastado, não por descaso ou falta de amor pelos trens, ferrovias e fiéis seguidores desse blog. É que o Oriente Médio e suas revoluções tem me tomado tinta e tempo. Mas faço com gosto, porque conheço um pouco daquela região e gosto do povo árabe. Na semana que vem parto para uma viagem até o Chile, e certamente lhes trarei imagens dos ferrocarriles de lá.
:)

Enquanto isso não acontece, eis algumas imagens da estação ferroviária de Araguari, em Minas Gerais. Minha visita aquelas paragens se deu por conta de um convite feito por estudantes da Universidade Federal de Uberlândia (Veja AQUI e AQUI). A estação, que pertenceu a Estrada de Ferro Goiás e depois a Rede Mineira de Viação, ambas extintas, encontra-se preservada, restaurada e é a atual sede da Prefeitura de Araguari. No térreo, existe um museu ferroviário com importante acervo histórico, aberto a visitação.

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A estação ferroviária de Araguari em construção, nos idos dos anos 20 (Acervo da Prefeitura de Araguari)


A inauguração da estação em 1928 (Acervo da Prefeitura de Araguari)


A estação nos dias de hoje

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Comentário importante sobre as oficinas de Araguari (MG)

Com referência as oficinas de Araguari (MG), onde estive semana passada (veja AQUI), o arquiteto e pesquisador ferroviário Glaucio Henrique Chaves comenta:

"As oficinas estão assim não há tanto tempo. Em 2005 mesmo, apesar de estar com uma porcentagem boa de ociosidade, ainda foi usada para adaptar inúmeros vagões-gôndola da Vale. As oficinas-diesel, um prédio quase de frente, estavam remontando uma locomotiva no mesmo ano. Depois disso, a prefeitura não entrou em acordo com a FCA, que queria incentivo pra construir novas oficinas na outra estação. A prefeitura deu de ombros, a oficina fechou e a FCA fez uma mega-oficina em Uberaba. Aí veio a nova administração municipal, invadiu todo o complexo sem nenhuma autorização (só a estação velha é da prefeitura), que fez das oficinas diesel um depósito de pneus usados, tudo no meio do raro carro de madeira. Se um incêndio acontecer, tudo vai pelos ares, sem chance de apagar. A mesma prefeitura patrolou todo o pátio, arrancou trilhos, destruiu AMVs originais, abriu uma rua dividindo a área em duas. Isso foi um prato cheio para os ladrões, que paravam um caminhão e enchiam de peças. Incêndios são comuns. O pátio é tombado pelo estado de Minas Gerais. Cansamos de pedir ajuda da promotoria, mas para o promotor está tudo certo. Ele não compreende que lei é lei. Você poderá ler mais sobre isso no site do Ralph (Giesbrecht): http://www.estacoesferroviarias.com.br/efgoiaz/locais/araguari.htm"

Glaucio tem um blog sobre a Estrada de Ferro Goiás, que vale a pena conhecer: http://efgoyaz.blogspot.com

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Eu e Glaucio, em recente expedição ferroviária pela zona rural de Araguari (MG).

terça-feira, 5 de abril de 2011

Oficinas de Locomoção, Araguari, MG

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A primeira vez que ouvi falar de Araguari foi em setembro de 2008, em visita ao município goiano de Valparaíso de Goiás. Próximo à uma estação ferroviária chamada Posto Ipê, encontrei um auto-de-linha fabricada nas oficinas de Araguari. Veja aqui: http://ferroviasdobrasil.blogspot.com/2008/09/auto-de-linha-prximo-estao-de-posto-ip.html

Estava eu em Uberlândia, convidado pelo Coletivo Dialogação para uma palestra na UFU, e como a cidade fica bem perto de Araguari (uns 40 minutos de ônibus), aproveitei para conhecer o lugar, na companhia de dois militantes do Dialogação, Ricardo Takayuki e Valmir, ambos araguarinos.

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As Oficinas de Locomoção pertencíam a extinta Estrada de Ferro Goiás (que veio a se fundir com a Rede Mineira de Viação). De acordo com uma placa posta bem na entrada do prédio principal, as oficinas foram inauguradas pelo diretor da EFG, o engenheiro José Gayoso Neves, em 19 de abril de 1944.

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Boneco feito de peças, erguido bem diante do edifício principal.

Próximas de completar 67 anos, as oficinas de Araguari encontram-se desativadas e praticamente abandonadas. Onde antes se produzíam vagões e autos-de-linha, agora não sai mais nem um só parafuso. Depois de ter passado pelas mãos da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), as oficinas agora são de responsabilidade da Prefeitura de Araguari.

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As oficinas na década de 50, em pleno funcionamento. Notar a placa, no alto, a esquerda, que diz "Para estarmos aqui amanhã, é necessário que trabalhemos com segurança hoje". (Acervo Prefeitura de Araguari)


Surpreendentemente, a placa continua no mesmo lugar, quase 67 anos depois. Mas é só isso. Toda a atividade deixou de existir há muito.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Estação ferroviária de Uberlândia, MG

A convite do Coletivo Dialogação, estou em visita a cidade mineira de Uberlândia, onde ontem fiz uma palestra bacana para estudantes da universidade federal, a UFU. E, como não podia deixar de ser, fui dar uma espiada na estação ferroviária, que está de pé, operacional, e sob o controle da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).

Fui bem recebido pelo chefe da estação, Leandro, e o supervisor, Saulo. Não tive autorização para adentrar o pátio de manobras, o que não chega a ser novidade, mas me permitiram fazer imagens no interior da estação, as quais compartilho com vocês. Segundo Leandro, um gaúcho que trabalhou por anos na America Latina Logística (ALL), há poucos dias a estação foi visitada por um tamanduá. O cerrado é a vegetação da região, e não é raro topar com estes animais pelo trecho, incluindo cascavéis.

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segunda-feira, 28 de março de 2011

A ferrovia na visão do cartunista Angelo Agostini (1843-1910)

Hoje, em visita à Universidade do Estado do Rio de Janeiro, encontrei por acaso o velho companheiro de traço, o cartunista e pedagogo André Brown, que atua no grupo de pesquisa Linguagens Desenhadas da UERJ. Ele me mostrou exemplares encadernados da Revista Illustrada, datados de 1881 e 1884. Inestimáveis! A publicação, uma espécie de Pasquim do século XIX, traz fantásticas litografias de Angelo Agostini (1843-1910). Para saber mais sobre o artista, indico este link.

Tanto seu traço quanto sua crítica são visivelmente afiados. Um dos temas recorrentes de Agostini são os trens, representados como símbolo do progresso, e o estado brasileiro, representado por figuras indígenas. Compartilho com vocês uma minúscula parte desse importante material histórico.

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1881









1884






sexta-feira, 11 de março de 2011

Antigo túnel ferroviário vira lixão na zona portuária do Rio

O Governo do Estado do Rio apressou-se em instalar, no ano passado, uma Unidade de Polícia Pacificadora no Morro da Providência, primeira favela do Brasil, localizada na zona portuária. Mas a tão prometida cidadania de que falam as ONGs e a mídia ainda não chegou para seus moradores (se é que ainda vai chegar), já que nem mesmo o lixo é recolhido de um antigo túnel ferroviário, que fica bem embaixo do morro, ligando o pátio de manobras da Marítima com a Central do Brasil. Desativado há anos, o túnel transformou-se num verdadeiro lixão, como mostra essa foto que fiz na tarde de ontem. Uma ameaça à saúde pública, a céu aberto, pra quem quiser ver.

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Relógio da Central do Brasil

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-"Quando os ponteiros do relógio da Central se cruzarem à meia-noite, a ferrovia vai parar!"

Famosa frase de Batistinha, lendário líder sindical ferroviário, assassinado a tiros em 1993. Para saber mais: http://www.torturanuncamais-rj.org.br/medalhaDetalhe.asp?CodMedalha=161

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Pátio de manobras da estação Haydarpaşa, Istambul, Turquia



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Antes de mais nada, gostaria de pedir desculpas ao leitores desse modesto blog ferroviário pela falta de postagens nas ultimas semanas. Estive bastante ocupado desenhando para ativistas egípcios, dois dias antes do início das manifestações que sacudiram o Cairo e o Oriente Médio, e segui enviando charges até o último dia do regime de Hosni Mubarak. Depois disso fiz charges tambem sobre os levantes na Argélia, Bahrain e Líbia.

Continuando a série sobre ferrovias turcas, trago diversas fotos de parte do material rodante da estatal turca de ferrovias TCDD (Türkiye Cumhuriyeti Devlet Demiryolları), no pátio de manobras da magnífica estação de Haydarpaşa, em Istambul. Na companhia da camarada Ozge Kelekci, no meu último dia de viagem àquele país, em dezembro de 2010, percorremos cada canto daquele imenso pátio. O dia era chuvoso e frio. E o melhor, sem ser interrompido em nenhum momento por seguranças. Um verdadeiro playground para um fã ferroviário.
:)

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