Eu sou Carlos Latuff, cartunista e fã ferroviário. O propósito desta página é compartilhar com os internautas uma seleção das melhores imagens produzidas durante minhas expedições ferroviárias. Os registros aqui publicados podem ser reproduzidos pelos interessados, com tanto que para fins não-comerciais de informação, citando a fonte (por gentileza). Sou também colaborador do sítio www.estacoesferroviarias.com.br, de autoria do pesquisador Ralph Mennucci Giesbrecht, a página mais completa da Internet sobre estações ferroviárias brasileiras.

sábado, 27 de dezembro de 2008

(Vídeo) Trens de passageiros no Brasil

Helio Suêvo, engenheiro especialista em ferrovias, autor do livro A Formação das Estradas de Ferro no Rio de Janeiro, traça um panorama do transporte ferroviário de passageiros em nosso país.

sábado, 20 de dezembro de 2008

(Vídeo) Auto-de-linha percorre trecho da ferrovia Niterói-Visconde de Itaboraí (RJ)

Na tarde desta quinta-feira, dia 18 de dezembro, estava prevista a saída de um auto-de-linha do bairro Barreto, em Niterói, rumo a São Gonçalo, levando a bordo atores vestidos de mosquitos, como parte da campanha "Semana do Transporte contra Dengue", mas devido a chuva o evento foi cancelado. O auto-de-linha teve de voltar a estação de Niterói, e resolvi seguir com ele, devidamente autorizado pela Coordenadora de Comunicação, Andrea Bedeschi (a qual agradeço pela atenção). O trecho percorrido, mesmo pequeno, mostra bem o estado de conservação da via.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Com a palavra, o leitor

Cassiano Alcantra, arquiteto e morador da cidade de Ribeirão Vermelho (MG), trabalha para a Prefeitura em projetos de recuperação do complexo ferroviário daquela cidade. Ele me escreve contando um pouco sobre a história da ferrovia em Ribeirão Vermelho.

A Companhia Estrada de Ferro Oeste de Minas inaugurou a estação em 1888 com o nome de estação de Lavras, pois era somente um arraial conhecido como Porto Alegre, pertencente aquela cidade. Foi aqui o primeiro ponto navegável do Rio Grande. O porto foi inaugurado 1880, e atraída pela navegação que a ferrovia se instalou no arraial em 1892 e terminada a construção da ponte metálica (que foi levada por uma enchente no ano de seu centenário). Em 1896 é inaugurada a rotunda e as oficinas, com telhas importadas de Marseille na França e sua estrutura de ferro de Glasgow na Escócia. A rotunda é a maior da América Latina e a quarta maior do mundo. A Companhia Estrada de Ferro Oeste de Minas tinha a intenção de fazer daqui o seu centro administrativo, mas isso não aconteceu devido a falência da empresa.

Muito grato pela sua contribuição, Cassiano.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Com a palavra, o secretário estadual de Transportes, Julio Lopes

Na manhã deste sábado, dia 13 de dezembro, encontrei com o secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, na gare da Central do Brasil, por ocasião do lançamento da campanha "Semana do Transporte contra a Dengue". O secretário responde as minhas indagações sobre o estado de abandono da ferrovia Niterói-Visconde de Itaboraí, onde estive em 28 de novembro realizando um ensaio fotográfico (veja aqui).

"Trem fumacê" na estação de São Cristóvão, RJ

Um auto-de-linha equipado com fumigadores de inseticida, conhecido como "trem fumacê", passa pela estação de São Cristóvão (RJ), por volta das 11 da manhã deste sábado, no lançamento da campanha "Semana do Transporte contra Dengue".

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Ô trem ruim, sô!

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Charge que fiz para ilustrar artigo da jornalista Silvana Moura para o jornal da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (FISENGE). A matéria trata das 1.300 demissões na Companhia Vale do Rio Doce (sendo 20% só em Minas Gerais), mesmo a empresa tendo alcançado nos três trimestres de 2008 um lucro líquido de 19,25 bilhões de reais.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Abandono da estação de Lavras (MG)

Com o advento das câmeras digitais, são muitos os vídeos caseiros feitos por fãs ferroviários brasileiros e disponibilizados no site YouTube. Mas poucos deles tem algum conteúdo realmente importante. A maioria são semelhantes aqueles filmes familiares que no passado eram feitos em Super 8, e que davam sono de assistir. É trem indo pra lá, é trem vindo pra cá, o modelo da locomotiva tal e tal, nada mais. Criatividade é coisa rara de se ver. Mas fuçando o YouTube encontrei algo que se por um lado carece dessa criatividade, vale MUITO pela denúncia e pelas palavras carregadas de genuína emoção. São três vídeos feitos em 6 de novembro desse ano, na estação de Lavras (MG), cidade onde estive em julho. Enquanto a câmera percorre a estação por dentro e por fora, uma bela voz feminina, cuja identidade desconheço, vai narrando sua indignação diante do abandono daquelas dependências ferroviárias. Parabenizo portanto a essa mineira pela iniciativa e espero que mais pessoas sigam seu exemplo, se utilizando das novas tecnologias para algo mais relevante do que apenas registrar locomotivas em movimento. Por favor, assistam e passem adiante. De preferência para a Prefeitura Municipal de Lavras!





Seríam os integrantes da banda R.E.M. fãs ferroviários?

Assistindo a esse clip da canção Driver 8 do álbum Fables of the Reconstruction (1985), só posso acreditar que Michael Stipe é na verdade um railfan. Eu mesmo não faria um video ferroviário melhor...

sábado, 6 de dezembro de 2008

Cemitério de vagões, Cubatão (SP)

Em recente viagem a São Paulo, a convite do cartunista Márcio Baraldi, fui premiado com o Troféu Bigorna de melhor chargista do ano de 2008. Aproveitei minha estada na "Terra da garoa" e visitei por dois dias a cidade de Cubatão. Na companhia da professora Conceição Oliveira e de seu irmão Carlos Caetano, fui investigar resquícios de um antigo posto telegráfico na região conhecida como Areais. Depois de muitas informações desencontradas e um tempão rodando de carro, acabamos encontrando um cemitério de vagões, que se extende por um bom trecho da antiga Estrada de Ferro Santos a Jundiaí (inicialmente conhecida como São Paulo Railway Company), atualmente operada por uma concessionária privada. Todos aqueles vagões, cadáveres insepultos que apodrecem ao ar livre, são mais um dos lamentáveis monumentos ao desprezo nacional pelas ferrovias.

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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Ferrovia: antes e depois

Esta fotografia, publicada pelo IBGE em 1958 na Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, mostra um trecho da ferrovia de 33km que liga Niterói à Visconde de Itaboraí (RJ), no bairro de Neves, em São Gonçalo. Vê-se a maria-fumaça ao longe.



Passado meio século, estive na manhã de hoje no mesmo lugar onde a foto foi tirada, pra ver o que havia mudado. O prédio em primeiro plano, onde antes era uma padaria (notar a chaminé no canto superior esquerdo), sofreu muitas alterações em sua fachada e hoje abriga uma farmácia (a chaminé foi demolida). A linha ainda existe, mas está coberta de mato.



Percorri toda a linha a bordo do trem de passageiros que fazia esse ramal, isso quando ele ainda funcionava em 2004. O vídeo dessa viagem pode ser visto aqui:



Mas o que seria apenas um ensaio fotográfico do tipo "antes e depois", acabou se tornando o retrato do abandono de uma das únicas estradas de ferro estatais do Brasil.

Enquanto tirava fotos, me surpreendi com a aproximação vagarosa de um auto-de-linha equipado com um guindaste Munck. Eram operários da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (CENTRAL, antiga Flumitrens) inspecionando o trecho. Não quis incomodá-los, e por isso fiquei acompanhando seu trabalho a uma certa distância. Como o auto-de-linha seguia lentamente (calculei uns 10km), pude segui-los por um bom trecho, a pé e de taxi. O trem de passageiros que por alí costumava trafegar, há tempos anda parado. Mas mesmo assim, estes trabalhadores tentam manter a duras penas a integridade da linha férrea. Vejam os problemas cotidianos que estes valorosos ferroviários tem de enfrentar.


Munidos de pás, enxadas e forcados, os operários da via permanente agem como verdadeiros garis, retirando lixo jogado nos trilhos por moradores das redondezas.


Começava a chover e o auto-de-linha teve de estacionar (parou diante de uma das estações do trecho, Porto da Madama). A equipe suspendeu a inspeção momentaneamente, já que com chuva a precariedade da via é ainda maior.


Aqui os ferroviários removem galhos cortados e deliberadamente abandonados na linha.


Esforço para retirar a lama trazida pelas chuvas que encobre os trilhos.


Muitas vezes ví os operários seguindo à frente do auto-de-linha, como batedores, afim de desobstruir a via. Ao fundo, grafitada, a estação de São Gonçalo.


Outro obstáculo constante. Veículos são estacionados muito próximo aos trilhos, o que por vezes obriga os operários a afastá-los com a força dos braços.


Na altura do bairro Tamoio, em São Gonçalo, avistei o auto-de-linha. Parado. O veículo ferroviário não aguentou essa verdadeira via crucis e acabou pifando.

Diante do desleixo do poder público para com nossas ferrovias, comprovado nestas imagens, soa como cinismo os planos governamentais de se construir trens-bala...

sábado, 22 de novembro de 2008

Ironia

O visitante desse blog pode imaginar que essa foto é de uma estação ferroviária reformada e convertida numa loja, certo?

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Da verdadeira estação de Itaipava, em Petrópolis (RJ), nada mais resta, sequer vestígios (confira na expedição recente que fiz à Petrópolis: http://ferroviasdobrasil.blogspot.com/2008/10/expedio-relmpago.html). Essa foto é na verdade de um dos shoppings daquela localidade, cujas linhas arquitetônicas simulam uma estação.

No mesmo local existe também um restaurante cuja marca registrada é ter em seu interior um vagão de madeira original. O garçom me informou que a composição fôra comprada em Juiz de Fora (MG).

E pelo visto, aquele vagão era da primeira classe, porque os preços do cardápio eram bem salgados...

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sábado, 15 de novembro de 2008

Expedição relâmpago: Rocha Sobrinho até Aíva (RJ)

Na manhã e tarde chuvosas dessa sexta-feira, dia 14 de novembro, percorri a pé os 13 km do trecho da Linha Auxiliar da extinta Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB) entre Rocha Sobrinho (Mesquita) e Aíva (Nova Iguaçu) na Baixada Fluminense (RJ), afim de verificar quais pontos de parada ainda existiam. De acordo com o guia Ferrovias do Brasil, editado pelo IBGE em 1956, eram estes:

- Rocha Sobrinho (estação)
- Jacutinga (parada)
- Prata (parada)
- Andrade de Araújo (estação)
- Caioabá (parada)
- Ambaí (parada)
- Engenheiro Rocha Freire (estação)
- Aíva (parada)

Eu confesso que as incursões pela Baixada sempre me deixam um tanto deprimido. A região tem sido ao longo dos anos expoliada por verdadeiros feudos de políticos safados que tem alí uma fonte inesgotável de votos. Basta uma volta pelos bairros mais afastados para comprovar as condições de vida daquela população, a grande maioria de gente humilde, que ao sair de casa em dias de chuva tem de usar sacos plásticos nos pés pra não se sujar de lama. Sem falar nos temporais que muitas vezes levam a lama pra DENTRO das casas. Ruas sem calçamento, esgoto a céu aberto, lixo, são elementos comuns daquela paisagem, infelizmente.

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Quando estive na estação de Rocha Sobrinho em 2003, fui informado pelos funcionários da concessionária que opera o trecho de que dalí até Japeri tudo fora demolido. Eles não estavam de todo errados. Alguma coisa aqui e alí ainda pode ser vista, mas não sem ajuda de moradores das redondezas, especialmente os mais antigos, como é o caso do Sr. Tércio, que trabalhou na ferrovia de 1957 até 1988, e que encontrei no bairro Prata, em Nova Iguaçu. Ele me disse que quando no passado houve alí obras de expansão da bitola, muita coisa foi destruída. São dele as seguintes informações.

JACUTINGA - No local indicado pelo Sr. Tércio, onde antes ficava a parada hoje nem sequer vestígios existem.

PRATA - Demolida, sobraram apenas casas de turma, atualmente servindo de residências e um pequeno salão de cabeleireiro.

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ANDRADE DE ARAÚJO - Pelo que me disse o velho ferroviário, a estação era feita de madeira, pinho de riga. Desapareceu. Restou apenas um posto telegráfico, que serve de moradia.

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Daí pra frente, tive que me virar sozinho. Em Caioabá um morador me levou até o local onde seria a localização aproximada da parada. Sem vestígios.

Em Ambaí encontrei uma casa, que de acordo com moradores servia de guarita. Disseram haver alí um desvio que seguia rumo ao bairro Miguel Couto, em Nova Iguaçu. A construção ficou por muito tempo abandonada. Atualmente é residência de uma família.

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Encontrei também um poste metálico semelhante ao que ví na estação de Triagem, subúrbio carioca.

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No bairro Santa Rita, um idoso levando uma gaiola de passarinho na mão, me conduziu até o local onde seríam as ruínas da estação Engenheiro Rocha Freire.

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Em Aíva, próximo da linha e diante de uma estação de energia da Light, encontrei duas estruturas de concreto, uma próxima da outra (vistas aqui numa imagem de satélite), que poderíam sugerir uma plataforma. Mas se olharmos mais de perto veremos itens estranhos a uma parada ferroviária como por exemplo argolas de metal presas em sua superfície. Requer uma avaliação mais detida.

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sábado, 8 de novembro de 2008

Estação de Jataizinho, PR (parte 2)

Diante da estação de Jataizinho, município da grande Londrina, encontrei esse vagão cujas laterais havia a inscrição "Equipe de correção geométrica". Reparem na antena parabólica. Seria um vagão hi-tech?

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Que nada, de acordo com o Sr. José Aparecido, ex-telegrafista, morador na vizinhança, o vagão serve de dormitório para funcionários da via permanente. E a parabólica? É pra que os operários possam assistir TV. Nem tudo é o que parece ser.

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A marca de fabricação indica que aquela composição veio de longe, e que naquele mês completava 37 anos.

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E aqui está o Sr. José Aparecido. Figuraça! Simpático, me disse que a estação de Jataizinho foi inaugurada em 5 de maio de 1932, contou sobre as cheias do rio Tibagi, mostrou fotos. Entre elas, uma da estação ainda funcionando para passageiros, tirada por ele em junho de 1983.

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Mais adiante, encontrei operários trabalhando na fixação de trilhos. Nunca deixo de registrar o trabalho destes homens. Esforço físico, roupas sujas, suor, cansaço. Se compararmos esta imagem feita em pleno século 21 com aquelas feitas no final do século 19, veremos que a atividade dos operários da via permamente não mudou muito em todo esse tempo.

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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Expedição relâmpago

Ontem, dia 29 de outubro, parti para uma expedição ferroviária relâmpago, saindo de casa às 5 da manhã e regressando no mesmo dia quase à meia-noite. Foram ao todo 16 ônibus que tive de pegar para investigar oito pontos no trecho entre Petrópolis e Areal, da antiga Leopoldina Railway, a saber:

- Correas (Parada)
- Bonsucesso (Parada)
- Itaipava (Estação)
- Dr. Nilo (Parada)
- Pedro do Rio (Estação)
- Granja (Parada)
- Cedro (Posto telegráfico)
- Areal (Estação)

(Mapa do IBGE, 1956)
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PARADA CORREAS

No centro de Correas, onde existe um edifício de apartamentos e um banco, e que no passado era apenas um descampado, ficava a parada de trem. A localização destes pontos só é possível através de informações colhidas com moradores antigos da região, e para os quais a memória da maria-fumaça continua viva.

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Casa de turma, atualmente servindo de residência. No alto da porta lê-se a data de 29 de abril de 1919.

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PARADA BONSUCESSO

Essa parada não consta da relação do IBGE de 1956, talvez por ter sido criada posteriormente. Pelo que pude apurar com a vizinhança local, o trem que parava diante dessa casa de turma não servia a passageiros e sim ao Sr. Claércio, chefe da equipe de manutenção da via permamente. A casa está de pé e atualmente serve de residência para sua filha.

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Logo adiante havia um pontilhão por onde o trem atravessava o rio Piabanha. Dele só restam as bases de pedra.

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ESTAÇÃO ITAIPAVA

A estação de Itaipava e a praça São Jorge podem ser vistas nesta foto datada de 1979, de autoria de Tereza Serpa, gentilmente cedida pela sua sobrinha, a Sra. Lúcia, que em seus quase 80 anos, foi quem me informou sua localização aproximada.

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Nada sobrou da estação de Itaipava além de fotos e lembranças de seus moradores. Nem ruínas, nem vestígios, nada. Tudo foi para sempre sepultado pelo escuro asfalto do progresso rodoviarista da BR-040. Essa foto mostra a localização aproximada, junto à rodovia e uma operadora de telefonia.

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PARADA DR. NILO

Dessa parada nada mais existe, e sua localização me foi confirmada pelo Sr. Acácio. Ele mais do que ninguém poderia me garantir a exatidão do local, já que nos idos dos anos 60, o desabamento daquela parada matou seu pai, o Sr. João Nunes, que alí buscava abrigo durante uma temprestade. Na foto, a porteira marca o lugar por onde passava a linha, ao largo de uma mansão em forma de castelo, que hoje é alugada para eventos de extrema relevância cultural como bailes funk cariocas.

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ESTAÇÃO PEDRO DO RIO

Em meio a todo esse quadro de desolação, ao menos um refrigério em ver que a estação de Pedro do Rio não só está de pé e preservada, como também serve a comunidade como sede do Centro Cultural Celina de Oliveira Barbosa.

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PARADA GRANJA

Um ex-ferroviário com quem conversei contou-me que próximo à essa parada havia uma granja chamada Barreto, daí o origem do nome. No bambuzal à direita era sua localização. Nem a parada e nem a granja sobreviveram à construção da BR-040.

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POSTO TELEGRÁFICO CEDRO

Esse mesmo ferroviário, cujo o nome eu simplesmente esqueci de anotar (me perdoem), me disse que o posto telegráfico de Cedro ficava onde hoje se encontra um dos pedágios da BR-040.

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Mais adiante desse pedágio, bem à margem da rodovia, existe a boca de um túnel ferroviário, bloqueado com rochas imensas.

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ESTAÇÃO AREAL

O nome da estação de Areal deveria ter sido trocado para "Abandono". A construção que resiste ao tempo mas sucumbe à negligência governamental, está em péssimas condições de conservação, servindo de lixeira para moradores igualmente negligentes. O prefeito reeleito de Areal, Laerte Calil de Freitas (PP), vem prometendo restaurar a estação...

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Diante da Prefeitura Municipal de Areal, está o esqueleto de uma ponte ferroviária, que se ergue sobre o rio Piabanha.

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