Eu sou Carlos Latuff, cartunista e fã ferroviário. O propósito desta página é compartilhar com os internautas uma seleção das melhores imagens produzidas durante minhas expedições ferroviárias. Os registros aqui publicados podem ser reproduzidos pelos interessados, com tanto que para fins não-comerciais de informação, citando a fonte (por gentileza). Sou também colaborador do sítio www.estacoesferroviarias.com.br, de autoria do pesquisador Ralph Mennucci Giesbrecht, a página mais completa da Internet sobre estações ferroviárias brasileiras.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Estação Baependi (MG) em 1926

O prezado internauta Schet acaba de me enviar esta belíssima colaboração, uma foto da estação de Baependi (MG) tirada em 1926 pelo seu pai, Noé Motta, que trabalhou na Linha da Barra (Soledade de Minas/Barra do Piraí - Rede Mineira de Viação).

Se você como Schet tiver qualquer material antigo relativo a ferrovia brasileira (mapas, documentos, fotos originais) e desejar colaborar para este blog, é só digitalizar em boa resolução e enviar para meu correio eletrônico: carlos.latuff@gmail.com
O material será publicado aqui com os devidos créditos.

Muito obrigado por esta pedra preciosa, Schet.

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O começo de tudo

Muita gente me pergunta como surgiu minha paixão por trens e ferrovias. Sinceramente não sei dizer como tudo começou, mas posso afirmar quando: Agosto de 1994, durante uma viagem ao Japão, na estação de Koiwa, em Tóquio, onde fiz minhas primeiras fotos ferroviárias, ainda com uma câmera Tira Teima, que usa filme 126 e tem lentes de plástico (a câmera continua comigo até hoje!).

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Aspecto da estação ferroviária de Koiwa, em Tóquio, Japão, em agosto de 1994.



Trem estacionado na plataforma da estação de Koiwa. Os letreiros eletrônicos informavam a hora de chegada e partida de cada trem, sempre pontuais, nem um minuto a mais, nem um a menos.


Maquinista de uma das composições posa rapidamente para uma foto.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Sobre o destino da estação ferroviária de Simplício (Além Paraíba, MG)

Em agosto de 2007, enquanto planejava visitar as ruínas da estação ferroviária de Simplício, localizada na cidade mineira de Além Paraíba, Ralph Giesbrecht, autor do sítio Estações Ferroviárias, disse que eu deveria me apressar já que a construção de uma barragem na região implicaria em seu desaparecimento. Desde que publiquei as imagens da estação, muitas foram as versões sobre seu destino.

Para esclarecer em definitivo os leitores deste blog, trago a informação que obtive de Bel Tostes, assessora de imprensa de Furnas Centrais Elétricas, empresa a frente das obras da barragem:

Prezado Carlos,

Sobre seu questionamento em relação à Estação Ferroviária de Simplício, o reservatório do complexo hidrelétrico não atingirá a construção, sendo portanto preservada pelo empreendimento.

Obrigada,

Bel Tostes
Furnas Centrais Elétricas S.A.
Assessoria de imprensa - CO.P


sábado, 6 de fevereiro de 2010

Ocultação de cadáver

O pedestre desatento pode não percebê-los, mas eles estão lá. Os corpos insepultos das ferrovias podem ser vistos em diversos pontos do Rio, bastando um olhar mais atento. São trilhos de bonde e mesmo de antigos ramais desativados. O desgaste do asfalto revela estas verdadeiras ossadas metálicas, cadáveres que insistem em vir a tona por mais que seus algozes tentem ocultá-los.

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Trilhos que cruzavam a Avenida Rodrigues Alves ligando o cais do porto ao pátio de manobras do extinto ramal da Marítima (EFCB), na região central do Rio de Janeiro.


Trilho de bonde parcialmente descoberto nas imediações do Campo de São Cristóvão, subúrbio do Rio.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O Último Carregador da Leopoldina, 06 de agosto de 1975

Mais uma vez, através do arquivo de notícias do Google, descobri um artigo publicado no Jornal do Brasil em 06 de agosto de 1975, que curiosamente foi escrito por um jornalista que se notabilizou pela crônica esportiva: Oldemário Touguinhó. Neste texto, Touguinhó conta a história de Francisco Dias, o último carregador da Estrada de Ferro Leopoldina. Lendo esse artigo me lembrei das plataformas desertas da estação Barão de Mauá nos dias de hoje, e meu coração dói.

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