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Vejo essa foto que tirei em 2002, próximo a estação da cidade serrana de Engenheiro Paulo de Frontin (RJ) e me lembro bem da temperatura ambiente. Pena que a fotografia não consiga passar essa sensação. Era março, mas ainda assim tava quente pra burro! O verão é uma época em que as expedições ferroviárias se tornam sacrificadas. É torturante caminhar por trilhos, dormentes e brita debaixo de sol quente, com pouca ou nenhuma sombra. Imagine trabalhar com solda nestas condições, o povo da via permanente que o diga. A última vez em que me aventurei numa estrada-de-ferro no verão, quase virei história. Os leitores desse blog devem se lembrar da Expedição ao Inferno: http://ferroviasdobrasil.blogspot.com/2009/02/expedicao-ao-inferno.html
Além disso, as chuvas comuns nessa época trazem o risco de deslizamentos e descargas elétricas, principalmente em zonas rurais com pouca ou nenhuma presença de pára-raios. Sem mencionar que ferrovias são lugares onde NÃO se deve permanecer em caso de tempestades.
Por isso fico aqui, diante do computador, entediado, esperando condições atmosféricas melhores e doido pra sentir novamente o cheiro de mato e de óleo diesel.
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